O relógio do inventário: a corrida contra multas e a necessidade de agir com urgência
- barbarahserrano
- 23 de nov. de 2023
- 2 min de leitura
Em meio às complexidades do luto, há uma questão que muitas vezes fica em segundo plano: o inventário. No entanto, é crucial entender que o tempo nesse processo não é um aliado complacente. Este alerta não é apenas sobre multas, mas sobre a urgência de agir para preservar não apenas seu patrimônio, mas também a tranquilidade emocional que tanto necessitamos em momentos difíceis.
Imagine um relógio contando os dias após o falecimento de um ente querido. Esse é o tempo do inventário, e a legislação tem prazos que precisam ser respeitados. Se esses prazos não são cumpridos, o perigo das multas surge. E praticamente todos os Estados do Brasil cobram multas pelo atraso em concluir o inventário. A multa pode chegar em até 20% do valor da herança a ser recebida.
Além de lidar com a perda, a espera pelo inventário pode se tornar um fardo financeiro. Multas não são apenas números; são preocupações extras em um momento já difícil. A pressão emocional de esperar é agravada quando se percebe que o bolso também será afetado.
A urgência em evitar multas e seus desdobramentos requer uma ação preventiva. Os herdeiros devem buscar assessoria jurídica especializada o mais breve possível, assegurando que todos os trâmites legais sejam seguidos de maneira eficaz. A procrastinação neste contexto não é apenas arriscada; é potencialmente onerosa.
O relógio do inventário não para, e cada segundo conta. A ação rápida, respaldada por profissionais do direito especializados, não apenas evita multas, mas também preserva a paz emocional dos envolvidos em um momento já desafiador. O tempo é o aliado da justiça, e agir com urgência é a chave para evitar as pesadas consequências das multas no inventário.
Artigo originalmente publicado no Jusbrasil.
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