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Descomplicando o inventário

Quando perdemos um ente querido, é natural nos sentirmos sobrecarregados. Além do luto, muitas vezes nos deparamos com termos legais como "inventário". O que isso significa? Por que é importante? Se essas perguntas estão passando pela sua mente, este guia descomplicado está aqui para ajudar a entender o que é o inventário e por que pode ser crucial para você.

Em palavras simples, o inventário é como uma lista que ajuda a organizar tudo o que uma pessoa deixa para trás quando falece. Pense nos bens, como a casa, o carro, investimentos, empresas, o dinheiro no banco e até mesmo as dívidas - tudo isso faz parte dessa lista. O objetivo é garantir que ao final do procedimento, as dívidas sejam quitadas (de acordo com os bens disponíveis para tanto) e o que sobrar seja partilhado entre os herdeiros.

Ok, sabemos que o inventário é uma lista, mas por que isso importa? Imagine que o seu ente querido deixou um testamento, aquele papel que conta seus desejos sobre quem deve herdar o quê. O inventário ajuda a tornar esses desejos realidade. Mesmo sem um testamento, ele serve para garantir que tudo seja dividido corretamente entre os herdeiros.

Nem todo mundo precisa passar por esse processo, mas geralmente, se a pessoa falecida tinha coisas em seu nome, como uma casa, conta no banco, será necessário fazer o inventário. E mesmo quando não há bens, é indicado que se faça um inventário negativo. Mas vamos deixar isso para uma próxima postagem.

Agora, como começar? Aqui entra o super-herói do mundo legal: o advogado especializado em família e sucessões. Eles são como guias nessa jornada. Primeiro, reúna todos os papéis importantes, como certidão de óbito, testamento (se houver), e documentos de propriedade. Depois, o advogado ajudará a identificar e avaliar tudo o que foi deixado para trás e como lidar com isso.

O inventário não é apenas sobre coisas boas, como dinheiro no banco e quadros bonitos. Ele também lida com as dívidas, como aquela conta do médico ou o empréstimo para trocar o carro. É como garantir que tudo esteja em dia antes de dividir a herança. Além disso, será necessário pagar um imposto chamado de ITCMD sobre os bens que serão partilhados.

Com todos os documentos em mãos, o advogado ingressará com o inventário, que pode ser judicial ou extrajudicial (em cartório) para que os bens sejam adequadamente partilhados para cada herdeiro.
É importante destacar que, mesmo que haja um testamento, o inventário ainda assim será obrigatório para dar efetividade ao que ali foi estipulado e para que a partilha de fato aconteça.

O inventário, embora possa parecer assustador a princípio, e você esteja se perguntando por onde começar ou se sentindo perdido nesse mundo legal, não se preocupe. Um advogado especializado em família e sucessões será o seu guia, ajudando a transformar o inventário em algo compreensível e acessível. Lembre-se, é um passo necessário para garantir que a transição seja suave e que a herança seja dividida de forma justa e conforme a lei ou desejos do seu ente falecido estipulados em testamento.

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©2022 por Barbarah Serrano de Paula - OAB/SP 390.490. Advocacia e Consultoria Jurídica. 

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